escrevi esse texto na minha cabeça oitenta vezes e o apaguei todas elas. é bem possível que não seja um, não está claro, no meio dessa frase já me convenci se que é um novelo de argumentos desconexos.
eu nem sei se sei escrever mais.
escrever, pra mim, é um mergulho que só faço em temas que dei como proibidos. hoje, se eu boto o pé nesse mar revolto, num segundo de desatenção, eu já trato de me agarrar em terra firme.
porque meu mar, todo mundo sabe, é o amor.
(o problema é que eu só sei respirar à tona.)
tomo fôlego de peito vazio. algumas coisas só enxergo sob tempo aberto:
tem dor que nunca vai embora. nunca.
tem amor que, só por eu estar viva, sempre vai existir.