Queria escrever coisas bonitas para contar o que tenho sentido. Queria registrar tudo o que aprendi.
Não consigo.
Me sinto partida ao meio. São Paulo e Beagá. Ser triste e estar feliz. Um e outro. Não sei mais o que prevalece.
Sei que tenho que agradecer. Agradecer por ter mais uma paixonite derrubada na minha cabeça, do nada, num dia de tristeza. Agradecer pelos sorrisos. Pelas surpresas. Pelo coração alheio, aberto, cheio de olhares e elogios. Mas só consigo pensar no que poderia ter sido.
Não, não reclamo. Não é isso. Às vezes sinto vontade de ligar: olha, eu conheci alguém. Olha, é alguém legal, talvez mais legal que você, e esse alguém me acha a criatura mais especial do mundo. Mas sabe o que é? Se eu pudesse escolher, eu ainda escolheria você.
No meio do furacão, me faço lembrar de que o tempo cura tudo: o dono do outro maior amor do mundo, lá de 2008, aparece na minha vida para me dar perspectiva.
Se venci? Não. O que aprendi? Ainda nem sei. Esse término acabou? Não também.
Às vezes eu ainda queria acordar e descobrir que é novembro e que está tudo bem.